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Cultura de memória no Brasil: arte sobre a ditadura militar

 

Doutoranda: Alice Costa Souza

 

Linha de Pesquisa: Artes Plásticas, Visuais e Interartes: Manifestações Artísticas e suas Perspectivas Históricas, Teóricas e Críticas

Orientador:

 

A pesquisa versa sobre a “cultura de memória” – que desde os anos de 1980 traz à tona um discurso sobre a memória traumática – e como ela vem sendo assimilada no Brasil em relação à ditadura militar (1964-1985) no contexto das artes. As obras analisadas remontam àquele período no qual o país foi governado por militares, passando pela efervescência cultural dos anos 1960 e sua resistência, e pelo “vazio cultural” após a forte censura instaurada pelo AI-5 em 1968, além da autocensura diante das graves violações de direitos humanos. São contemplados também trabalhos artísticos do período democrático que remetem à memória daqueles anos e ações que se instalam na fronteira entre a arte e o ativismo político, alguns deles impulsionados pelo cinquentenário do golpe de 1964 e pela abertura dos arquivos do mal. Todas essas obras de arte, que atendem a um “dever de memória”, são compreendidas na pesquisa como monumentos da cultura. São traçadas as estratégias da arte frente à violência de Estado no Brasil nas variadas formas artísticas.

 

Palavras-chave: cultura de memória, ditadura militar, arte contemporânea, monumento, arquivo

2015 - Seminário da Pós-Graduação em Artes na UFMG: Pesquisas em Andamento.

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